Há pouco tempo atrás o Brasil se contentava em utilizar uma variedade insignificante de luvas e achava que assim estava resolvido o problema de proteção do trabalhador. Estávamos muito longe de imaginar a responsabilidade que é a escolha correta de uma luva de proteção.
Vejamos por exemplo a luva de raspa que na maioria das vezes é feita com material pouco amaciado, sem cuidados com a esterilização (já que é de origem animal) as costuras internas na maioria das vezes agride mais a mão do trabalhador do que propriamente o produto que está sendo manuseado, sendo em muitos casos substituídas pelas luvas de malha, malhas de grafatex, suedine com pvc, nitrila etc. que oferecem proteção sem agredir a mão do usuário.
As luvas nitrílicas resolvem os problemas das luvas de látex (que podem ser solúveis em derivados de petróleo e as de nitrila resistem). As luvas de malha pigmentadas que passaram a ser cada vez mais usadas, pois garantem o tato e não agridem nesse caso os materiais que são manipulados com peças polidas, plásticos, etc.
Preferimos parar um pouco com o assunto luvas de segurança, devido à extensa gama de itens e aplicações específicas (não existem luvas universais, que servem para tudo). A vida do trabalhador não é mais tratada como despesa, mas, pelo contrário, sua proteção é investimento no social e no econômico.